23/05/2024 13h50 | Atualizado em 27/05/2024 13h03 Por ASCOM
Nesta última quarta-feira (22), a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) participou do XXII Encontro de Estudos e Debates Sobre Águas Doces de Santarém e Baixo Amazonas, realizado no Instituto Federal do Pará (IFPA) Campus Santarém. O evento organizado pelo FOPIESS (Fórum dos Pesquisadores das Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa de Santarém) e IFPA discutiu ações para a preservação e gestão da qualidade das águas e contou com a participação de representantes do setor público, acadêmico e de pesquisa. A programação incluiu minicursos sobre recursos hídricos e uma visita técnica.
Em uma mesa redonda, a coordenadora de Recursos Hídricos da Semas, Verônica Bittencourt, destacou o progresso na implementação da política estadual de recursos hídricos.
“Os avanços no processo de análise de outorga de uso de água visa a regularização dos usuários e o uso sustentável de cada empreendimento. Essas ações refletem o compromisso do Estado com a preservação e a gestão sustentável dos recursos hídricos, essenciais para o desenvolvimento socioeconômico e a manutenção do meio ambiente”, explica Verônica Bittencourt.
Durante os dois dias de debates, os participantes esclareceram dúvidas sobre o processo de outorga, destacando a importância da presença da Semas na região para promover conhecimento sobre procedimentos e regulamentos essenciais. No evento, técnicos da Semas também ministraram minicurso sobre direito de uso dos recursos hídricos, com presença de estudantes de Engenharia e Direito, além de consultores ambientais.
Visita técnica – A equipe da Semas também fez uma visita técnica a uma pizzaria em Santarém, que se tornou um exemplo de prática sustentável. O proprietário do estabelecimento, investiu em uma estação de tratamento de esgoto que permite o reaproveitamento da água residuária para a irrigação de plantas e árvores frutíferas, com 95% de qualidade. O sistema de tratamento garante que a água utilizada no restaurante não seja descartada na rede pública, mas reaproveitada de maneira eficiente e ecológica.
“Este é um investimento de 10 a 12 anos, então é muito satisfatório quando recebemos professores, mestres e profissionais da Semas, que puderam ver o processo, como é feito e a sua complexidade. A teoria é muito diferente da prática, e nós mostramos na prática como o sistema é utilizado e como realiza o tratamento, o que é muito benéfico para nós”, explica Sandro Mota, dono da pizzaria.
Texto: Mário Gouveia – Ascom/Semas