Estado avança com a concretização de ações previstas no Plano de Bioeconomia

Entre as ações do plano, está a construção de espaços que pretendem incentivar o empreendedorismo em bioeconomia e monitorar as iniciativas da área no Pará

15/05/2024 08h00 | Atualizado em 15/05/2024 14h13 Por ASCOM

Estado avança com a concretização de ações previstas no Plano de Bioeconomia

O Governo do Pará segue avançando na concretização de ações previstas no Plano Estadual de Bioeconomia, um dos componentes do eixo de desenvolvimento socioeconômico de baixo carbono do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA). A estruturação do Espaço de Inovação em Bioeconomia, que faz parte do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, que está com obras avançadas, e a implementação do Observatório da Bioeconomia são exemplos do acelerado desenvolvimento do PlanBio.

O Parque engloba várias iniciativas, incluindo a Escola de Saberes da Floresta, um Centro de Turismo de Base Local, o Espaço de Bioeconomia e Inovação, o Observatório da Bioeconomia, o Centro de Cultura Alimentar e o Centro de Sociobioeconomia.

Com obras avançadas no Porto Futuro II, em Belém, o Espaço de Inovação, que vai oferecer diversos serviços em apoio aos empreendedores da bioeconomia paraense, é uma das prioridades do Estado para a COP30 e segue no alvo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) para receber melhorias em seu projeto.

Diante disso, o titular da Semas, Mauro O’de Almeida, liderou visitas técnicas de equipes da Semas aos estados da Bahia e de Pernambuco, que abrigam alguns projetos considerados exitosos, como o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), o Parque Tecnológico Porto Digital e a Escola de Inovação Cesar School, em Recife (PE), além do Centro de Inovação do Cacau e a Biofábrica, em Ilhéus, interior da Bahia.

“Estamos focados em resultados. O PlanBio é prioridade para o Estado, por determinação do governador Helder Barbalho, e neste momento estamos nos concentrando nos resultados que esse plano pioneiro no Brasil já está trazendo. Nesse sentido, o Parque de Bioeconomia, que será um dos destaques na COP 30 no ano que vem, está no alvo para que possamos incrementá-lo com tecnologias que agreguem e potencializem seus resultados a partir de bons exemplos que encontramos aqui mesmo no Brasil, guardadas, evidentemente, as singularidades características do nosso estado e da Amazônia”, explica o titular da Semas, Mauro O’de Almeida. 

Observatório da Bioeconomia

Com o Observatório de Bioeconomia, que integra o plano de ações do PlanBio, o estado irá radiografar os empreendimentos da bioeconomia no Pará, consolidando dados, informações produtivas e cases de sucesso em uma plataforma digital que será vitrine para impulsionar as atividades ligadas à economia de baixo carbono.

“O Observatório da Bioeconomia no Pará vai ter como função principal fazer a integração de todos os dados que nós já temos coletados no âmbito do Estado, inclusive em rede nacional a respeito da bioeconomia, e fazer esse link entre o negócio, a sociedade e o Estado, para que todos os nossos dados sejam alinhados e viabilizem um portal de acesso de todas as nossas cadeias de produtividade para investimento e injeção de recursos da bioeconomia estadual”, detalha Victória Fidelis, da Secretaria de Estado de Educação Superior e Tecnológica (Sectet), responsável pela condução do projeto.

Conforme Rodrigo Quites, diretor-presidente da Fundação Guamá, que também irá atuar na implementação do Observatório, “ele servirá como vitrine tecnológica para apresentar a sociedade, para o governo e para os empresários. Pretendemos unificar tudo o que nós temos de estrutura na área de bioeconomia que o nosso estado produz e apresentar para o mundo”, detalha Rodrigo.

Estimulando os bionegócios

O produtor rural e sócio da Associação de Produtores da Comunidade Boa Vista, no Acará, no nordeste paraense, José Maria Gomes do Rosário, é um exemplo de como o apoio à bioeconomia no Pará funciona na prática. Ele lidera uma comunidade que firmou um contrato para o fornecimento de mandioca com a empresa Manioca, do ramo da alimentação, que é apoiada pelo Plano de Bioeconomia.

Além do apoio ao bionegócio, o Pará também incentiva o plantio de mandioca amarela na comunidade e conta ainda com mudas mais adequadas para o plantio, o que permitiu o aumento da produtividade e que a associação fechasse mais negócios.

“O incentivo nos proporcionou um maior suporte e dar mais tranquilidade para nós, uma vez que sabemos que lá na frente teremos o resultado do plantio, mas até esse momento, teremos uma renda a mais que vai melhorar muito para minha casa, para o meu dia a dia, vou poder fazer algo mais para mim. Acredito que vai facilitar muitas coisas, não só pra mim, mas para toda a nossa comunidade. Estamos felizes com o que o apoio do estado e da Semas está proporcionando”, disse José Maria.

 

Texto: Lucas Quirino – Ascom/Semas

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