07/04/2024 08h13 | Atualizado em 08/04/2024 15h14 Por ASCOM
MEIO AMBIENTE
Conhecer experiências de sucesso para incorporá-las ao Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, uma das prioridades do Governo do Pará para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), foi o objetivo de uma série de visitas técnicas e reuniões realizadas pelo titular da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Mauro O’ de Almeida, em Boston, nos Estados Unidos.
Com o Parque, previsto como o grande projeto estruturante do Plano Estadual de Bioeconomia, o objetivo é acelerar a transição da economia paraense para um modelo de baixas emissões de carbono. Com uma série de empreendimentos planejados, e já com a execução de obras, o Parque tem como objetivo principal impulsionar a agenda de soluções baseadas na economia verde.
Foto: Divulgação“O nosso propósito aqui, com essas visitas técnicas, é conhecer essas estruturas e implementação de projetos similares aos nossos, que são exemplos, cases de sucesso ao redor do mundo e, ao mesmo tempo, prospectar parcerias para agregar ao nosso Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia que, inclusive, é bom destacar, não consiste somente em um espaço, mas em um ecossistema de espaços dedicados à aceleração da economia da floresta no Pará. Com essas visitas, já vislumbramos oportunidades para a Escola de Saberes da Floresta, para o Espaço Inovação e para o Centro de Biotecnologia – todos integrantes do ecossistema do Parque”, destacou o secretário Mauro O’ de Almeida.
As visitas técnicas também foram acompanhadas pela responsável pela Política de Bioeconomia no estado, Camilla Miranda, e pelo secretário adjunto de Clima da Semas, Raul Protázio Romão. O objetivo é levar a Belém, para as discussões sobre a implementação do Parque, as boas experiências do MIT, pautando as reuniões executivas com as demais instituições que colaboram com o estado na implementação.
“Conhecemos espaços como o Media Lab, o City Science, o Lifelong Kindergarten, o Center for Bits and Atoms, além do Fab Lab, um espaço de fabricação digital inteiramente dedicado ao estímulo à inovação por meio da prototipagem”, disse o secretário Mauro O’ de Almeida.
A equipe de gestores da Semas também esteve reunida com Brad Olsen, professor do MIT e co-diretor do MIT Brasil e MIT Amazônia, e também com Leo Burd, pesquisador brasileiro e consultor para o Programa de Aprendizagem Criativa Faber-Castell, ligado à Fundação Lemann, do Lifelong Kindergarten, um grupo de pesquisa do Media Lab, do MIT, que desenvolve tecnologias e atividades que promovem experiências de aprendizagem criativa para crianças. Um dos exemplos dessas criações são os kits de robótica da LEGO, além do Scratch, uma linguagem de programação que insere os jovens no universo dos códigos.
As visitas foram intermediadas por Rosabelli Coelho, diretora do programa MIT Brasil.
“Tivemos a oportunidade também de conhecer os programas MIT Brasil, MIT Amazônia e MIT Learning, todos com ótimas oportunidades para o Pará. Além disso, também nos foi apresentado o Global Seed Fund, iniciativa que apoia propostas apresentadas de forma colaborativa por professores do MIT juntamente com seus pares em universidades brasileiras, institutos de pesquisa e ONGs. Neste caso, vislumbramos também oportunidades em conjunto com o Fundo Amazônia Oriental (FAO), criado pelo governo do Pará”, informou Camilla Miranda.