Toda essa riqueza natural está preservada nas 28 Unidades de Conservação (UCs) estaduais administradas pelo Ideflor-Bio
22/03/2024 15h06 | Atualizado em 22/03/2024 15h07 Por ASCOM
Nesta quinta-feira, 21 de março, é comemorado o Dia Internacional das Florestas. No Pará, o Governo do Estado é responsável por manter mais de 18 milhões de hectares de floresta em pé. Toda essa riqueza natural está preservada nas 28 Unidades de Conservação (UCs) estaduais administradas pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio).
Esses territórios formam um grande cinturão verde, essencial para a manutenção da fauna e da flora amazônica. Em alguns casos, elas contribuem para a manutenção dos modos de vida de comunidades indígenas, ribeirinhas, quilombolas, que dependem diretamente dos recursos naturais para sua subsistência e cultura. Tudo isso tem garantido uma posição de destaque ao Pará, na defesa do meio ambiente e na promoção do desenvolvimento sustentável.
Atualmente, as 28 áreas protegidas estaduais estão classificadas em duas categorias: Proteção Integral e Uso Sustentável. São parques, estações ecológicas, refúgios de vida silvestre, reservas de desenvolvimento sustentável, áreas de proteção ambiental, entre outros.
As de Proteção Integral, têm como objetivo preservar a natureza, permitindo apenas a realização de pesquisas científicas e atividades de educação ambiental. Já as de Uso Sustentável, buscam conciliar a conservação ambiental com o uso consciente dos recursos naturais, permitindo atividades como a colheita de produtos florestais e o turismo ecológico.
Potenciais – É o caso das Florestas Estaduais (Flotas) geridas pelo Ideflor-Bio, as quais são vetores para a bioeconomia, sendo utilizadas para atividades de manejo florestal, por meio da colheita de produtos madeireiros e não madeireiros, além do ecoturismo. Na Flota do Trombetas, por exemplo, a colheita da castanha-do-pará e do cumaru tem se destacado como uma importante fonte de renda para os extrativistas locais.
Na Flota de Faro, próxima à divisa com o Estado do Amazonas, o Turismo de Base Comunitária (TBC) tem se mostrado como uma alternativa econômica sustentável para a população local. Essa prática permite que os moradores da região tenham uma nova fonte de renda, promovendo o desenvolvimento socioeconômico de forma responsável.
Já na Flota do Iriri, a pesca esportiva legalizada tem ganhado espaço. No ano passado, o Ideflor-Bio concedeu a primeira autorização para essa atividade recreativa, que consiste na captura e soltura de peixes, sem fins comerciais. Além de proporcionar lazer e entretenimento, a pesca esportiva contribui para a valorização da biodiversidade aquática e sensibiliza sobre a importância da conservação dos recursos naturais.
O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, ressalta que em um cenário global de preocupação com a preservação ambiental, o Pará se destaca como um exemplo de comprometimento com a conservação das florestas e a promoção do desenvolvimento sustentável.
“A manutenção dessas áreas protegidas não apenas garante a sobrevivência de inúmeras espécies de fauna e flora, mas também proporciona benefícios econômicos e sociais para as comunidades que dependem desses ecossistemas. Que o Dia Internacional das Florestas seja um lembrete da importância vital de preservar e valorizar nossas florestas, não apenas hoje, mas todos os dias do ano”, enfatizou Nilson Pinto.
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