Estado avança com as obras do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia

09/02/2024 11h20 | Atualizado em 09/02/2024 11h44 Por ASCOM

Estado avança com as obras do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia

Uma das entregas do Executivo Estadual para a COP 30, obras do Espaço no Porto Futuro 2, em Belém, seguem aceleradas

As obras do Espaço de Inovação em Bioeconomia, no Porto Futuro 2, em Belém, seguem aceleradas. Equipes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) visitaram nesta quinta-feira (8) a estrutura que faz parte do ecossistema do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, que é uma das entregas do Executivo Estadual para a COP 30.

Para a execução do projeto, a estrutura metálica dos Armazéns 5 e 6 está sendo restaurada. Atualmente, está em execução o jateamento das estruturas dos galpões pré-existentes com partículas de vidro para limpar e retirar a corrosão das peças, que irão em seguida passar por pintura especial para garantir a preservação do prédio, que é histórico. O próximo passo será o fechamento das estruturas com material termo acústico para a lateral e cobertura dos galpões.

O Espaço de Inovação faz parte do ecossistema do Parque de Bioeconomia, que vai oferecer serviços para os empreendedores da bioeconomia paraense, informa o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade Mauro O’ de Almeida. Foto: Marcos Santos/Ag. Pará

“O Espaço de Inovação faz parte do ecossistema do Parque de Bioeconomia, que é um projeto estruturante previsto no Plano de Bioeconomia do Estado do Pará. Então, é um centro que vai oferecer serviços para os empreendedores da bioeconomia paraenses. E nós estamos fazendo regularmente o acompanhamento dessas obras, que estão aceleradas”, destaca o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade Mauro O’ de Almeida.

Os serviços do Espaço de Inovação em Bioeconomia da Amazônia serão oferecidos para empreendedores e negócios comunitários vinculados à bioeconomia. O ecossistema do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia é composto pela Escola de Saberes da Floresta, Centro de Turismo de Base Local, Centro de Cultura Alimentar e Centro da Sociobioeconomia do Pará.

O Governo do Pará definiu a bioeconomia do Estado como uma estratégia voltada para o alcance da transição para uma socioecononomia de baixo carbono.

O objetivo desta política é promover o bem viver por intermédio da mitigação de emissões de gases de efeito estufa através da geração de riqueza por intermédio de atividades produtivas e negócios sustentáveis que mantenham a floresta viva, reduzindo os impactos das mudanças climáticas.

“O Parque Bioeconomia foi concebido como parte da estratégia de Bioeconomia do Pará, que estabelece procedimentos para reorientar o desenvolvimento socioeconômico na perspectiva de uma bioeconomia sustentada em soluções baseadas na natureza, valorizando o conhecimento tradicional e sistemas de produção combinados com elementos e funções ambientais. Os objetivos do Parque Bioeconomia envolvem a promoção da geração, divulgação e troca de conhecimento científico e tradicional; a expansão da infraestrutura para pesquisa, desenvolvimento e inovação na área da bioeconomia; ampliar e impulsionar o ambiente de bionegócios no Pará”, explica a diretora-geral do Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes, da Semas, Camilla Miranda.

O Espaço de Inovação do Parque de Bioeconomia da Amazônia vai funcionar no conjunto de armazéns que faz parte do complexo que está sendo recuperado no Porto do Futuro 2. Foto: Divulgação

O Espaço de Inovação do Parque de Bioeconomia da Amazônia será implantado nos Armazéns 5 e 6 do Porto do Futuro 2, dentro do conjunto de armazéns que faz parte do complexo que está sendo recuperado. Cada um dos armazéns tem uma área útil de 2.000 m2 (20 m x 100m), sendo ainda possível a instalação de um mezanino com aproximadamente 1.000 m2, totalizando cerca de 3.000 m2 em cada armazém. Dessa forma, a área total prevista para o Espaço de Inovação é de aproximadamente 6.000 m2.

“A infraestrutura conta com unidades de manufatura com capacidade de operacionalização técnica e profissional, para agir em parceria com negócios comunitários, empresas estabelecidas ou startups no desenvolvimento e fabricação de produtos originários da bioeconomia amazônica. O local foi planejado para impulsionar o desenvolvimento de negócios comunitários, fornecendo capacitação para auxiliar no fornecimento de matéria-prima de alta qualidade ou com transferência de treinamento e conhecimento sobre processos industriais”, finaliza Camilla Miranda.

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