Helder Barbalho participou de evento da CNI na COP 28, que discutiu o mercado de carbono e falou dos projetos ambientais do Estado
Como governador do Pará e presidente do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, Helder pediu que a Câmara dos Deputados preserve o que foi posto em tramitação no Senado, o Projeto de Lei para que os estados, com seus sistemas jurisdicionais, possam – junto com a iniciativa – privada atuar no mercado de carbono.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, também participou do evento, assim como Veneziano Vital do Rêgo, vice-presidente do Senado, e Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“Precisamos transformar floresta e a captura de carbono em uma nova commodity global. Só assim a floresta, efetivamente, terá valoração, podendo gerar dividendos. Nós não podemos permitir que nos apontem apenas a obrigatoriedade da fiscalização e da preservação de nosso bioma. Temos que transformar este grande ativo florestal na oportunidade da inclusão social, para que com isso tenhamos sustentabilidade ambiental e social, que acontecerá com essa nova operação e oportunidade de negócio”, explicou Helder Barbalho.
Durante sessão especial da COP 30, o governador falou também sobre o desafio do Brasil e a honra do Estado do Pará em poder sediar a COP 30 em Belém, em 2025. Disse que o Brasil cada vez mais emerge no protagonismo da agenda ambiental e destacou os projetos lançados pelo Pará na COP 28 em Dubai, como a rastreabilidade total até 2026 da cadeia da pecuária do nascimento até o abate; o Plano de Recuperação de Vegetação Nativa (PRVN), que prevê restauro de 6,7 milhões de hectares até 2030; e a agricultura regenerativa, com meta de regenerar 140 mil hectares até 2025 beneficiando 4 mil agricultores familiares.
Helder também explicou a todos que a COP 30 no Pará deixará legados. O Pará pretende deixar para a população legados ambientais e de infraestrutura. Diferentemente de Dubai, que é uma cidade grandiosa, a COP de Belém será única por discutir meio ambiente na floresta amazônica e levar ao mundo conhecimento sobre a realidade de 29 milhões de pessoas que vivem na Amazônia brasileira. “Que estes que estão aqui impressionados com a suntuosidade, com a grandeza e com a estrutura desta cidade, possam ficar impressionados com a maior floresta tropical do planeta”, disse.