Técnicos dos municípios de Santana do Araguaia e de Santa Maria das Barreiras participaram do treinamento

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) promoveu entre os últimos dias 22 a 24, no município de Santana do Araguaia, no sudeste do estado, treinamento sobre ferramentas para o monitoramento ambiental de desmatamentos e queimadas com objetivo de inclusão na Lista do Desmatamento Ilegal (LDI) do Estado do Pará. Servidores dos municípios de Santana do Araguaia e de Santa Maria das Barreiras participaram do treinamento.

Fotos: Divulgação

Os técnicos Charles Gemaque, do Comitê de Monitoramento e Planejamento Estratégico para Fiscalização (CFISC) da Semas, e Glayson Chagas, da Gerência de Monitoramento de Tempo, Clima e Eventos Extremos Hidrometeorológicos (Getem), vinculado ao Núcleo de Monitoramento Hidrometeorológico (NMH) da Semas, ministraram o treinamento. Durante três dias, eles abordaram temas como aquisição de imagens de satélites; identificação de possíveis ilícitos ambientais; fontes de dados para o monitoramento ambiental; apresentação do Hidromet e da Guia de uso do Painel de Focos de Calor do Estado do Pará; Base legal do LDI e procedimentos de publicação dos embargos municipais na plataforma online do LDI.

Com o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santana do Araguaia, através do secretário municipal Cleiton da Luz Carvelli, participaram do curso tanto servidores do município de Santana do Araguaia quanto de Santa Maria das Barreiras. “A CFISC tem recebido de vários órgãos municipais de Meio Ambiente pedidos de capacitação dos técnicos municipais, especialmente em relação a técnicas e práticas de monitoramento ambiental. Isso permite ao governo do Estado do Pará manter o controle do desmatamento”, afirma Charles Gemaque. “E nós buscamos uma reaproximação com essas secretarias municipais para garantir a publicação dos embargos municipais na plataforma do LDI, algo que requer determinados procedimentos também apresentados nesse treinamento”, ressalta o técnico. “Acredito que entre os servidores municipais houve uma participação positiva, especialmente no que concerne a informações das características de transição da região, que vai da vegetação amazônica para o cerrado, o que para nós, do monitoramento ambiental, é sempre importante nas análises espaciais”, completa o servidor.