Cúpula da Amazônia: Pará e GF realizam visita técnica no Hangar Centro de Convenções para detalhamento do evento

16/06/2023 11h48 | Atualizado em 16/06/2023 11h52 Por ASCOM

Cúpula da Amazônia: Pará e GF realizam visita técnica no Hangar Centro de Convenções para detalhamento do evento
MEIO AMBIENTE

Pará fortalece o seu papel de protagonista na pauta ambiental e se prepara para receber eventos em agosto

 Após o anúncio da realização da 30ª Conferência das Partes da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas em Belém (COP 30), em 2025, o estado do Pará fortalece o seu papel de protagonista na pauta ambiental e se prepara para receber, no próximo mês de agosto, o evento ‘Diálogos Amazônicos’, que ocorrerá nos dias 5, 6 e 7, antecedendo a ‘Cúpula da Amazônia’, que será realizada nos dias 8 e 9. Os eventos ocorrerão no Hangar, Centro de Convenções da Amazônia.

Representantes do governo do Pará e da Presidência da República durante a visita técnica ao Hangar, espaço que receberá as agendas em Belém. Fotos: David Alves/Agência Pará

O evento tem como foco promover reuniões de cordialidade e compromissos entre as partes para os avanços em ações para a preservação da Amazônia. Os países onde há a presença da floresta amazônica são: Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana, Guiana Francesa e Equador, além do Brasil.

Para dar continuidade ao trabalho de planejamento e execução dos dois eventos, representantes do governo do Pará e da Presidência da República realizaram uma visita técnica ao Hangar, espaço que receberá as agendas. No local, foram definidos os espaços onde irão ocorrer cada atividade, identificando os espaços das plenárias que ocorrerão por eixos temáticos, além de toda a logística do evento.

Para a representante da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), diretora geral do Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes, Camilla Miranda,  o estado do Pará, a exemplo do que construiu no Fórum Mundial de Bioeconomia, realizado pela primeira vez saiu de sua sede, na cidade de Ruka, na Finlândia, vem se mostrando apto a receber grandes eventos, principalmente na pauta ambiental.

“O estado do Pará já recebeu grandes eventos, a exemplo do Fórum Social Mundial, em 2009, e mais recentemente o Fórum Mundial de Bioeconomia, em 2021. Então, nós estamos construindo da melhor forma, com muita transversalidade, a execução do Diálogos da Amazônia e também da Cúpula da Amazônia que acontecerão em agosto. Queremos aqui proporcionar o melhor espaço para o debate e construção de iniciativas que venham melhorar a preservação da floresta, fortalecer a economia que produz e gera renda ao tempo em que protege a natureza e, principalmente, a vida de todos nós que moramos na Amazônia”, ressaltou.

Durante os Diálogos Amazônicos haverá a promoção de seminários, debates, exposições e manifestações culturais que irão reunir representantes de entidades, movimentos sociais, academia, centros de pesquisa e agências governamentais, do Brasil e demais países amazônicos, com o objetivo de pautar a formulação de novas estratégias para a região. Haverá cinco sessões plenárias, que deverão gerar relatórios a serem apresentados por cinco representantes da sociedade civil aos líderes dos países amazônicos durante a Cúpula, no dia 8 de agosto. Os temas das plenárias serão divulgados brevemente.

O representante da Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR) avaliou a execução do trabalho feito até o presente momento para a realização dos eventos. “Para definir o formato dos diálogos e identificar mecanismos capazes de assegurar que os resultados obtidos sejam devidamente encaminhados aos líderes dos países amazônicos, a Secretaria-Geral da Presidência da República, em coordenação com o MRE e outros ministérios, a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), e representantes da sociedade civil com atuação e presença reconhecidas nas Amazônias, realizou, ao longo do mês de maio, amplas rodadas de consultas e reuniões com atores regionais”, afirmou o assessor internacional da SGPR, Gustavo Westmann.

O coordenador frisou ainda que “Tais consultas permitiram a elaboração de uma proposta participativa para os Diálogos Amazônicos, levando em consideração o interesse de criar pontes concretas entre as discussões apresentadas pela sociedade civil e os representantes de governo, bem como de assegurar a continuidade dos diálogos para além dos dias da Cúpula”.

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