Bioeconomia e a experiência do estado do Pará foi apresentada na 4 edição da feira Conexão pelo Clima em São Paulo

09/09/2022 16h58 | Atualizado em 05/10/2022 16h00 Por ASCOM

Durante a 4ª edição da ‘Conexão pelo Clima, feira de negócios e soluções climáticas’ foi debatido a bioeconomia como instrumento fundamental para o futuro do planeta e “fator potencializador da competitividade brasileira em uma economia global em descarbonização”. O evento , promovido pelo CDP, ICS e O mundo que queremos, aconteceu em São Paulo nesta sexta-feira, 9.

O estado do Pará esteve representado no debate pela participação da diretora de Bioeconomia , mudanças climáticas e serviços ambientais da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), Camille Bemerguy. A diretora da Semas participou do painel “Destravando a Bioeconomia”, que também contou com Mariano Cenamo, CEO do Idesam – Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia; Carolina Genin, da WRI (World Resources Institute) Brasil; com moderação de Alexandre Mansur, do instituto O Mundo que Queremos.

Um olhar voltado para o conhecimento tradicional e para as inovações tecnológicas é destacado por Camille Bemerguy como caminho para o desenvolvimento da bioeconomia no Pará. “Há mais ou menos dois anos, a gente começou a se questionar: qual é a bioeconomia que queremos para o estado do Pará? Qual é a bioeconomia que vai responder às necessidades e demandas do estado em termos sociais e econômicos, reconhecendo o que acontece aqui, mas o desafio ambiental e climático e o desafio social?! Indagou Camille, acrescentando que “isso vem com a construção de um plano de bioeconomia que eu acho que é um diferencial importante do estado, porque este plano vem ancorado dentro de uma política estadual de mudanças climáticas. Isto traz governança, transparência e um norteador. Não é uma bioeconomia em que basta dizer ‘eu vou fazer uma produção sustentável’, é uma mudança de mindset de um termo de bioeconomia que seja com soluções baseadas na natureza e que reconheça e valorize o conhecimento tradicional, mas sem deixar de ver também um investimento em ciências e tecnologia”, ressaltou.

O evento reuniu palestrantes e participantes com livre acesso a oito painéis, uma feira de negócios pelo clima e uma rodada de negócios, espaços nos quais foram discutidos temas relevantes, com insights e compartilhamento de casos de sucesso sobre o presente e o futuro da inovação climática. De acordo com a organização do evento, a bioeconomia é uma alternativa para um modelo de produção mais sustentável com vista à substituição dos recursos fósseis e não renováveis.

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