23/03/2022 09h26 Por ASCOM
O TerPaz desenvolve atividades sociais de segurança e cidadania em sete territórios na Região Metropolitana de Belém (RMB). Além do Jurunas, os territórios estão presentes na Terra Firme, Guamá, Bengui e Cabanagem (Belém), Icuí-Guajará (Ananindeua) e Nova União (Marituba).
Durante a semana, os participantes serão estimulados a identificar os principais problemas ambientais locais. Também haverá apresentação da legislação sobre educação ambiental e metodologias de planos de ação para enfrentar questões que impactam o meio ambiente, como o descarte inadequado do lixo nas ruas e feiras, e o atendimento aos horários de coleta dos resíduos produzidos pelos moradores, poluição sonora, alagamentos e demais transtornos. Ações socioambientais dos agentes, para que sejam multiplicadores na comunidade, também estão entre os objetivos da formação ambiental.
O geógrafo Lucivaldo Maia, da Ceam, orientou sobre coleta seletiva e reciclagem. “A educação ambiental crítica, com princípios libertadores de ações, tem a ideia de, por exemplo, evitar o consumo exacerbado, desnecessário, que resulta em produção maior de resíduos, como os eletrônicos. A política pública deve chegar à comunidade de forma permanente, com educação não apenas escolar, mas também comunitária, e movimentos de contestação para busca de soluções aos problemas existentes. Tudo isso é fundamental ao desenvolvimento sustentável e à justiça social”, destacou.
Conscientização – A moradora do bairro, Liviane Moreira, graduada em Serviço Social, falou da necessidade da coleta seletiva. “Precisamos da coleta do plástico, do vidro, para termos um ambiente melhor. Mas não podemos ficar cobrando só do poder público. Temos que ter consciência e fazer nossa parte acondicionando o lixo de maneira correta, e levar pra rua só nos horários marcados para passar o carro coletor”, disse Liviane.
Thássyo Pereira, nascido no bairro do Jurunas, acredita que deve haver sensibilização dos moradores para os danos ambientais. “Temos que obedecer ao horário do carro do lixo, para evitar entupimentos e não piorar o escoamento. É necessário que cada um faça a sua parte, e estamos aqui para isso. Buscar mais conhecimento e sermos multiplicadores”, reiterou o estudante.