17/03/2022 09h16 Por ASCOM
O curso, ministrado nas instalações da Associação Clube dos Pais, pelas pedagogas, Izabele Carvalho e Adriele Barbosa, e pela bióloga Lucyana Batista, técnicas da Coordenadoria de Educação Ambiental da Semas, proporciona capacitação e oportunidades de acesso ao mercado de trabalho para moradores do bairro e das redondezas.
A atividade faz parte do Programa Territórios pela Paz (TerPaz), desenvolvido pelo Governo do Pará em sete bairros da Região Metropolitana de Belém – Terra Firme, Guamá, Jurunas, Bengui e Cabanagem (na capital); Icuí-Guajará (em Ananindeua) e Nova União (em Marituba) – para ações de fortalecimento da segurança e cidadania.
Multiplicadores – Lucyana Batista, técnica da Semas, disse que o grupo da oficina de eco bijuterias é representativo da comunidade. Os participantes são lideranças no bairro, e vão multiplicar as informações e os conhecimentos adquiridos.
A dona de casa e presidente do Clube dos Pais, Elizabeth Silva, disse que o Clube era totalmente voltado ao público masculino, mas agora, com a nova gestão, já começou a atuar com a oficina curso de eco bijuteras direcionado ao grupo feminino. “Essa é a primeira das ações das que pretendemos incluir nas ofertas para as mulheres. Achei muito interessante e surpresa por ser com material reciclável. Trouxe até minha filha Francine Bianca, para que ela não ficasse em casa”, contou a participante.
A manicure Keila Costa, 28 anos, nasceu no bairro e é a primeira vez que participa de um curso do TerPaz. Sobre a capacitação, ela disse ser “uma coisa diferente. Quero passar esse conhecimento, presentear e tirar uma renda. Acredito que as pessoas vão ficar curiosas e querer aprender. Isso é positivo para todos os participantes”.
A professora e pedagoga Beth Costa, moradora há mais de 30 anos na Terra Firme, informou já ter participado de outros cursos do TerPaz, mas este é o primeiro ministrado pela Semas. “Quero levar cursos para a comunidade”, acrescentou.
Graduada em Agronomia, Betânia Silva atualmente está desempregada. Para ela, a “oficina é uma terapia, que pode se transformar em renda futuramente. Fiquei sabendo sobre o curso em grupo de emprego no WhatsApp, entrei em contato e me inscrevi para aprender esse tipo de artesanato. Já trabalhei, antigamente, produzindo sandálias, e era muito bom financeiramente”.