14/01/2022 17h10 Por ASCOM
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) realizou um intercâmbio entre técnicos da secretaria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), de Minas Gerais, desde quarta-feira (12) até esta sexta-feira (14), no Centro Integrado de Monitoramento Ambiental (Cimam) e no prédio Vicente de Paula, da Semas. Apresentar como o estado do Pará trabalha e os avanços já alcançados na gestão ambiental foram os objetivos das instituições, assim como discutir propostas de melhoria em sistemas, com ênfase no Cadastro Ambiental Rural (Sicar PA), Programa de Regularização Ambiental (PRA) e monitoramento da cobertura florestal.
O encontro possibilitou troca de experiências entre técnicos dos órgãos ambientais, em temas específicos dominados pelos estados. De acordo com Andrea Coelho, assessora da Semas, as regiões possuem realidades diferentes, porém complementares. “Minas Gerais é um foco hoje de disseminação de conhecimento, de como lidar e também como não lidar com as questões das barragens. Então, é nesse intercâmbio de informações que descobrimos o que o outro está fazendo. O Pará, por exemplo, vem avançando na questão do CAR e monitoramento de cobertura florestal, então também é importante que eles conheçam a nossa realidade e sirva de exemplo”, disse Andrea.
Segundo a bióloga e coordenadora do Cadastro Ambiental Rural no IEF, Mariana Megale, a oportunidade de realizar este intercâmbio do estado de Minas Gerais em articulação com a Semas Pará será de extrema relevância para o instituto. “O estado do Pará é uma referência nos avanços da implementação do CAR e do PRA, instrumentos da Política de Regularização Ambiental de Imóveis Rurais no país. Tenho certeza que a experiência relacionada à aplicação das ferramentas geotecnológicas poderão subsidiar e serem referências, para que possam ser adaptadas à realidade do estado de Minas Gerais”, comentou a bióloga.
“Acreditamos que essa sinergia, essa rede colaborativa é fundamental. A gente tem expectativa positiva que muito em breve vamos poder alcançar as nossas metas de redução de desmatamento, e melhor, com as parcerias certas, valorizando o servidor, diminuindo custos e apostando na ciência e tecnologia, principalmente”, completou Andrea Coelho.