20/12/2021 15h40 Por ASCOM
Os alertas de desmatamento são emitidos por satélites e verificados in loco pelos técnicos da Semas. As áreas em que há ocorrência de crimes ambientais sofrem embargo, ficando proibido o seu uso em qualquer atividade. Além de ser uma medida punitiva, o embargo tem como objetivo viabilizar a recuperação da área degradada e a regeneração do meio ambiente local.
A operação “Amazônia Viva” é realizada pela Força Estadual de Combate ao Desmatamento, que reúne fiscais da Semas e integrantes da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. Em suas 18 fases, a ação já apreendeu mais de 12 mil m³ de madeira extraída de forma ilegal, além de mais de seis mil estacas ilegais de madeira.
Ao todo, 229 acampamentos foram destruídos e 62 garimpos ilegais foram interditados. Nestas 18 etapas, 138 armas de fogo e 637 munições usadas por acusados de crimes ambientais foram retiradas de circulação. Uma grande quantidade de equipamento usado no desmatamento ilegal também foi retirada de circulação: 126 tratores (carregadeiras/escavadeiras) usados no desmatamento ilegal foram apreendidos e, destes, 50 foram destruídos; além de 344 motosserras utilizadas em derrubada de árvores confiscadas.
A 18ª etapa da Operação “Amazônia Viva” foi a campo entre os dias 5 e 28 do mês passado e manteve a eficiência das fases anteriores, com embargo de 4.979,936 hectares e destruição de quatro equipamentos usados para desmatamento ilegal. Foram realizados 16 procedimentos policiais e 56 administrativos, três armas de fogo e oito munições foram apreendidas e uma pessoa foi detida. Mais de 100 m³ de madeira extraída de forma ilegal foram destruídas. Quatro caminhões e três tratores foram apreendidos, além de 21 motosserras, três pulverizadores, uma plantadeira, um gerador de energia a gasolina.