25/11/2021 15h28 | Atualizado em 25/11/2021 15h35 Por ASCOM
Fomentar a discussão sobre bioeconomia e preparar as futuras gerações é objetivo do Concurso de Redação com o tema ‘Bioeconomia e Eu’, lançado pelo Governo do Pará, por meio das Secretarias de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e de Educação (Seduc). A participação é aberta a alunos do 7°, 8° e 9° anos, do ensino fundamental, de escolas públicas estaduais, que devem discorrer sobre bioeconomia e o seu impacto no dia a dia. As três melhores redações serão premiadas com notebook e tablet, como ferramentas para incentivo à pesquisa e à educação.
Os alunos devem fazer uma reflexão sobre o potencial da Amazônia, em especial do Pará, em gerar negócios sustentáveis, que fortaleçam o desenvolvimento social e cultural, além do resgate da ancestralidade dos povos originários no estado – quilombolas, indígenas e comunidades tradicionais – combinando a força da natureza, com a tecnológica, em parceria, na busca de um futuro melhor.
Estudantes poderão consultar materiais de apoio, que explicam diversos tópicos sobre bioeconomia: vídeos que abordam o tema de diversos ângulos de conhecimentos fundamentais, para o entendimento da bioeconomia. Segundo os organizadores do certame, o aprofundamento de questões relevantes para a região amazônica facilitam a participação no concurso.
Os professores também podem utilizar arquivos disponíveis, como material didático e plano de aula já preparado, para guiar os alunos nesse processo, gerando debates na geração de conhecimento, de forma dinâmica e prática.
O regulamento completo do Concurso de Redação está disponível no site www.bioeconomianopara.com.br
Bioeconomia no Pará
O Fórum Mundial de Bioeconomia, realizado de 18 a 20 de outubro, em Belém, contou com a presença do governador, Helder Barbalho, na abertura e ainda com a presença de governadores e representantes dos nove estados que compõem a Amazônia Legal – Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins -, além de especialistas, estudiosos e autoridades do setor.
Na oportunidade, Helder Barbalho instituiu avanços do Estado na área da bioeconomia, com assinaturas do Edital do Procedimento de Manifestação de Interesse, para concessão de Áreas Estaduais visando à proteção e comercialização de créditos de carbono e o do Decreto da Estratégia de bioeconomia do Estado, entre outras decisões para evolução da bioeconomia amazônica, especialmente a paraense.
Os avanços da bioeconomia no Pará também foram debatidos este mês de novembro na COP26, ocorrida na cidade de Glasgow, na Escócia, onde foi exposto para o mundo, que o Pará é primeiro estado brasileiro a ter uma Estratégia Estadual de Bioeconomia, assinado pelo governador Helder Barbalho e pelo secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Mauro O’de Almeida, durante o Fórum Mundial de Bioeconomia, e que o Pará lidera a construção de um Plano Estadual de Bioeconomia, como um processo de desenvolvimento social, econômico e ambiental.
“Nós realizamos o Fórum de Bioeconomia, assim como todas as políticas relacionadas a mudanças climáticas aqui no Pará são para as futuras gerações. Para que possamos diminuir os efeitos das mudanças climáticas em 2036 ou 2050, os jovens precisam ser inclusos e partícipes das políticas públicas. Portanto, precisamos que debatam, discutam, entendam o que é bioeconomia, entendam o que são mudanças climáticas, entendam o que é tudo o que está acontecendo ao nosso redor do ponto de vista geopolítico relacionado ao meio ambiente”, ressaltou o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro O’de Almeida.
Bioeconomia
Bioeconomia é uma maneira de gerar desenvolvimento socioeconômico sem esquecer da sustentabilidade. Para isso, utiliza os recursos renováveis de forma inovadora e desenvolve soluções que colocam a natureza em primeiro plano, além de valorizar o conhecimento tradicional e garantir a inclusão social.
No Pará, as políticas públicas estão sendo definidas para incentivar pesquisas e gerar desenvolvimento, com objetivo de criar negócios inovadores e cada vez mais sustentáveis, sempre agregando valor às cadeias produtivas da sociobiodiversidade estadual e regional.