O dia 14 de outubro é dedicado a homenagear os meteorologistas no Brasil. A data foi definida em Assembleia Geral da Sociedade Brasileira de Meteorologia, em 2004, em alusão à comemoração simultânea do dia da regulamentação da profissão ocorrida em 1980.

O Núcleo de Monitoramento Hidrometeorológico, da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), abriga uma equipe de quatro profissionais, técnicos da área, que desenvolvem atividades que vão além da previsão diária do tempo para algumas redes de comunicação do Estado. O departamento atua em campo na instalação, manutenção e coleta de dados em Estações Hidrometeorológicas, e ainda oferece suporte ao projeto Qualidade da Água, atividade em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA).

Previsão climática, monitoramento hidrometeorológico e de focos de queimadas fazem parte do rol de ações que os meteorologistas da Semas desenvolvem, respaldados nos equipamentos e imagens de satélites disponíveis na instituição. A pesquisa científica é realizada para melhoria dos serviços de interesse público.

O gerente de Monitoramento de Tempo, Clima e Eventos Extremos Hidrometeorológicos, da Semas, David Santos, explica que mais uma atividade será incorporada às já existentes no órgão ambiental. “Atualmente, o Núcleo está trabalhando em um projeto-piloto para a criação de uma rede de monitoramento da qualidade do ar, é uma parceria com o Ministério do Meio Ambiente e com a Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará). É uma rede de suma importância, principalmente, nos grandes centros urbanos”, ressalta.

Na rotina da profissão, o meteorologista fica atento às variações climáticas da Terra, a partir de informações sobre a umidade do ar, pressão atmosférica, temperatura, volume de chuva, entre outras observações. Os profissionais dessa área fazem a previsão das condições de tempo e clima para determinada região com o objetivo de prevenir acidentes e prejuízos a setores e serviços, repassando orientações quanto à produção. Contribuem também para evitar, no dia a dia, que sejamos surpreendidos por chuvas e outras intempéries da natureza.

Antonio Sousa, meteorologista da Semas, avalia que é de fundamental importância esse monitoramento meteorológico e hidrometeorológico realizado pela instituição. “Com ele, podemos reduzir os impactos decorrentes das cheias graduais que, frequentemente, afetam as regiões paraenses, como Araguaia-Tocantins e Baixo Amazonas. Além de subsidiar o planejamento dos setores produtivos do estado, por meio dos boletins de previsão climática”, pontua.