05/10/2021 10h06 | Atualizado em 05/10/2021 10h07 Por ASCOM
Nesta segunda-feira (04), o Governo do Pará assinou o Acordo de Cooperação com o Fundo Brasileiro para Biodiversidade (Funbio), entidade selecionada para captação, execução e prestação de contas de recursos do Fundo Amazônia Oriental (FAO). O Fundo Amazônia Oriental é um mecanismo privado, reconhecido pelo Governo do Pará como instrumento de alcance das metas fixadas em políticas públicas estaduais, de maneira perene, mas com especial atenção aos compromissos firmados pelo Estado até 2036.
“Hoje nós assinaremos a primeira parceria efetiva ao Fundo Amazônia Oriental, isso representa para nós credibilidade, representa a confiança deles que enxergam em nós o projeto seguro, sólido, responsável e que sabe o tamanho do desafio, mas também sabe qual é a caminhada e por onde se deve caminhar para chegar ao destino que todos nós queremos”, destacou o governador, Helder Barbalho, presidente do Comitê Gestor do Fundo da Amazônia Oriental (CFFAO).
O governador acrescentou que a Amazônia é para todos. “Para os amazônidas, ao tempo em que a Amazônia, certamente protegida, continuará sendo o equilíbrio para o planeta, mas ao tempo em que também buscamos justiça social e desenvolvimento para aqueles que vivem aqui”.
O Fundo da Amazônia Oriental (FAO) recebeu sua primeira doação. O Instituto Clima e Sociedade (ICS) fez o investimento de R$ 1 milhão para o desenvolvimento dos projetos que fazem parte do Plano Estadual Amazônia Agora. A doação foi feita numa única parcela. “O FAO é uma demonstração que os paraenses e os Amazônidas são protagonistas do seu próprio futuro e que esse é sustentável e com a floresta em pé. O fundo demonstra que os paraenses compreendem, melhor do que ninguém, que a conservação e o uso sustentável da Amazônia é um dos pilares da nova geopolítica ambiental. E o protagonismo do Pará é a nível global, e o FAO concretiza a urgência da agenda climática. O papel do controle do desmatamento para atingir a meta do Acordo de Paris é fundamental”, enfatizou a diretora Executiva do ICS, Ana Tôni.
De acordo o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro O’de Almeida, é fundamental uma maior participação da iniciativa privada para viabilizar a expansão e a inclusão socioeconômica na região da Amazônia. “Por tudo isto, penso que hoje é um dia de celebração, mas também um dia para nos renovar o fôlego e, principalmente, renovar o senso de responsabilidade de que o desafio é grande, é longo e exigirá compromisso no nível nacional, compromisso no nível internacional. É importante agir com inteligência e senso de urgência”, ponderou o secretário da Semas.
Cooperação
O FAO é um exemplo da postura proativa do Pará rumo a atividades concretas para uma economia sustentável de baixo carbono que criará um legado para as próximas gerações. “É sinônimo de ação num estado fundamental para a conservação da Amazônia”, ressaltou Rosa Lemos de Sá, secretária-geral do Funbio, gestor do FAO
FAO – O Fundo Amazônia Oriental é um mecanismo privado, reconhecido pelo Governo do Pará como instrumento de alcance das metas fixadas em políticas públicas estaduais, de maneira perene, mas com especial atenção aos compromissos firmados pelo Estado até 2036.
O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) será responsável pela captação, execução e prestação de contas de recursos na ordem de R$ 300 milhões, iniciais, nos próximos quatro anos. Os investimentos serão voltados para ações ligadas ao Plano Estadual Amazônia Agora, como o combate ao desmatamento e a descarbonização das atividades econômicas no estado, recomposição florestal e investimentos em ativos de bioeconomia e serviços ambientais no Pará.