23/07/2021 13h22 | Atualizado em 23/07/2021 15h32 Por ASCOM
Durante fiscalização ambiental na região do Lago de Tucuruí para o combate à pesca predatória realizada pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) e o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) foram apreendidos 8 mil metros redes de pesca irregulares, pescado, motores de rabeta, canoas, arma e munições, além de outros equipamentos usados na atividade ilícita nos municípios de Tucuruí, Jacundá, Nova Ipixuna, Breu Branco e Novo Repartimento.
A ação iniciou no dia 13 deste mês e terminou nesta sexta-feira (23). No primeiro dia da fiscalização, na região do Caraípe, na BR 422, próximo da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, foram apreendidos pelos fiscais ambientais 300 kg de pescado, 2 motores de rabeta, 1 arpão, 1 motosserra, 500 metros de malhadeira; e no Porto do Km 11, a equipe apreendeu 573 estacas da espécie de madeira acapu exploradas de forma clandestina e um veículo bufete (caminhão improvisado e irregular, para transporte de madeira), que estão depositados com a Secretaria de Agricultura de Breu Branco.
Nos municípios de Jacundá e Nova Ipixuna a fiscalização foi feita nas regiões de Massaranduba 2, Piranheiro, Volta Redonda, Vila Belém, Vila Tauari, Praia da Rainha, onde ocorreram apreensões de 1 espingarda, 4 munições, 1 couro de veado, 1 Sporolhila angolensis (curió), 2 gaiolas, 2 alçapões. Ainda foram feitas apreensões de 1 antena de internet, 4 amarradores, 1 fogão, 300 m de rede de fio de seda – disponível para ser doada para a Polícia Militar.
A operação deslanchada nessa região ainda desmobilizou um acampamento e inutilizou 2 canoas, 20 caixas térmicas de isopor e 2 sacas de redes de pesca. O total de redes apreendidas nesses municípios alcançou 2500 metros.
Solange Chaves, da Diretoria de Fiscalização da Semas, explica que os amarradores flagrados em atividade ilegal são práticas proibidas e ainda agravada com a utilização de malha de 7 cm de distância entre os nós opostos da rede, também proibida no Lago de Tucuruí. “Uso do amarrador e tamanho mínimo de malha não permitida no Lago. Neste caso temos tanto apetrecho proibido quanto o método de pesca também proibido, de arrasto e cerco, que chamam de amarrador, porque deixam a rede amarrada nas árvores”, descreve.
A fiscalização nas localidades de Saúde, Valentim, Boga e Jatobá, no município de Novo Repartimento, flagrou na atividade irregular da pesca predatória a utilização de 80 panos de malha 7cm de distância entre os nós, um motor rabeta marca Honda, um tatu abatido com arma de fogo, 1 bateria, 100 kg de pescado de espécies variadas, 1 Sporolhila angolensis (curió).
No encerramento da operação, no percurso Jacundá-Tucuruí, a atividade de fiscalização atingiu as regiões Timbozal, Ararao, Porto Novo, Base 3, Base 1 (parte de trás), São Miguel e Funai, com apreensões de 115 estacas da espécie taúba e 200 metros de rede de pesca.