29/04/2021 17h31 | Atualizado em 30/04/2021 10h30 Por ASCOM
Organizada pela Coordenadoria de Educação Ambiental (Ceam), da Secretaria, a feira é realizada ao final de cada mês. “É muito importante, nesse período pandêmico, que a gente fomente o pequeno produtor e a economia local para que essas pessoas não sejam ainda mais impactadas pelo efeito da pandemia. E o consumidor também é beneficiado, porque o produto acaba saindo por um preço mais acessível”, disse Patrícia Menezes, da Diretoria de Ordenamento, Educação e da Descentralização da Gestão Ambiental (Diored).
A agricultora Lena Monteiro participa da feira desde o surgimento do evento vendendo hortifrúti e pela primeira vez trouxe novidade, as mudas de plantas e as compostagens para cultivo. “É um incentivo para as pessoas que moram aqui no centro da cidade, para ter suas próprias plantas e seu próprio alimento, sem precisar comprar produtos com agrotóxicos. Cuidar de plantas traz um bem-estar pessoal e pro meio ambiente”, comentou.
“Existe uma procura muito grande por peixe e caranguejo, é o que mais sai. A nossa venda está boa, dentro da nossa expectativa. Após a segunda onda da pandemia, o pessoal tá se acostumando novamente a comprar aqui na feira”, comentou a produtora de peixes e mariscos, Alcilene Carvalho.
A variedade de produtos e de preços acessíveis novamente atraiu consumidores. “Achei muito bom, são produtos naturais. Comprei vários produtos: macaxeira, banana, goiaba. E o preço é considerável, é um preço bom”, afirmou Antônio Chagas, que foi conhecer a feira.
Além do público externo, o evento atrai também servidores da Semas, como Bruna Lira, técnica de Meio Ambiente. ”Achei interessante, os óleos e essências estão com um preço bom e a gente sabe que são produtos puros. A gente encontra em outros lugares mas, às vezes, não estão bem embalados e etiquetados como esses que estão sendo vendidos na feira”, disse Bruna.
ECO PONTO – O Instituto Alachaster esteve presente pela segunda vez na feira de agricultura familiar com o Eco Ponto, que coleta materiais recicláveis e orienta sobre o tratamento correto dos resíduos. O material é pesado, recolhido e recebe destino apropriado. O vidro é enviado para São Paulo, pois o estado não possui logística para reciclagem desse material, os outros materiais são encaminhados para a cooperativa, onde são triados para reaproveitamento. Nessa edição da feira, o Eco Ponto coletou o total de 34,60 kg de material reciclável.
ECOBAG – Outro ponto importante da feira foi o incentivo ao uso da Eco Bag – sacolas retornáveis que substituem as plásticas descartáveis. A Aldeia Verde é um empreendimento de negócios sustentáveis do Instituto Alachaster e trouxe para seu estande sacolas ecológicas. Elas são feitas de pano e são mais resistentes do que as feitas de material plástico, uma ecobag que mede 30 x 25 cm substitui quatro sacolas plásticas.