27/04/2021 20h10 | Atualizado em 27/04/2021 23h07 Por ASCOM
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) participou de debate nesta terça-feira (27) com a temática: “Direitos humanos das mulheres indígenas e quilombolas: uma questão de governança”. O encontro virtual foi promovido pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), para apresentação do projeto (ONU) Mulheres, financiado pela Embaixada da Noruega. O objetivo foi fazer uma exposição das atividades desenvolvidas nessas comunidades e mostrar os interesses nesse novo ciclo de ações, reduzidas com a pandemia do novo coronavírus e os esforços dedicados ao combate à doença.
O Secretário de Meio Ambiente da Semas, Mauro O’de Almeida, destacou a metodologia aplicada pela Secretaria, na videoconferência. “A Semas possui uma metodologia de participação social nas comunidades, e trazer esses debates nos aproxima dessa população, para que possamos cada vez mais desenvolver projetos voltados para política de recursos hídricos e a política de clima”, disse o Titular da Semas.
A Diretora de Gestão Socioeconômica da Semas, Haydeé Marinho, explicou que o setor atua junto ao componente social, tradicional e coletivo, articulando as políticas socioambientais e do clima, e que a Secretaria já vem realizando ações na pasta de gênero, como a promoção do workshop Equidade, Igualdade de Gênero e Mudanças Climáticas. “ Nós já temos a Câmara Técnica, que atua como um espaço que estabelece a governança e decisões, no Fórum Paraense do Clima, assim como, temos na nossa Política do Clima. A implementação de ações que promovam a igualdade de gênero, junto o Plano Estadual Amazônia Agora-PEAA, é importante”, disse a diretora.
De acordo com PEEA, está prevista a realização de uma oficina com essa temática por ano em cada região pertencente ao Programa Territórios Sustentáveis. Além disso, já foram realizados eventos em conjunto com as executivas regionais da sociedade civil de indígenas e quilombolas, a diretoria de recursos hídricos e também a de regularidade ambiental, com atuação entre os quilombolas e comunidades tradicionais. “É muito importante a retomada desses debates pela Sejudh. Esses processos requerem uma metodologia de participação social efetiva, o que diminui o tempo, e quando os recursos financeiros são aplicados aí para essas atividades, o projeto fica mais ajustado”, concluiu, Haydeé, Diretora de Gestão Socioeconômica da Semas.
Além da Semas, estiveram presentes as secretarias de Educação (Seduc) e de Saúde (Sespa) e o Instituto de desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (IdeflorBio). O coordenador do Programa Raízes, da Sejudh, Diego, falou da importância da reunião, e disse quais são as suas expectativas para os próximos eventos. “Na próxima reunião, além dos integrantes do governo do Pará e da ONU Mulheres, vamos incluir representantes da sociedade civil, entidades representativas dessas populações, como a Coordenação das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará – Malungu, e a Federação dos Povos Indígenas do Pará-Fipepa”, concluiu.