27/01/2021 19h07 | Atualizado em 27/01/2021 21h07 Por ASCOM
A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) reuniu integrantes das diretorias, núcleos e assessorias da instituição para esclarecimentos sobre o Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), coordenado pela Semas, com objetivo de planejar as metas de trabalho previstas para o quadrimestre entre março e junho deste ano. As ações são sintonizadas com essa macroestratégia do governo estadual, que se estende até 2036, com atuações interinstitucionais, para combater o desmatamento e minimizar a expansão dos gases de efeito estufa (GEE) no estado do Pará.
Durante as exposições, houve demonstrações das ações de esforço para o enfrentamento das questões ambientais, como a instituição da Política Estadual de Mudanças Climáticas, o Plano Estadual de Combate ao Desmatamento e o decreto que instituiu o PEAA, em agosto de 2020.
O diretor de Projetos Corporativos, da Semas, Wendell Andrade, explica que a luta contra emissão de GEE no Pará é pela mudança no uso da terra e florestas no estado – a exploração madeireira ilegal está entre os principais emissores de carbono. “Protagonista nesse tema, o Pará tem 15 anos pra reverter essa questão”, calcula.
Entre os principais desafios da Semas, para a regularização fundiária e ambiental no território paraense, estão a realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR), o Programa de Regularização Ambiental, reposição florestal, compensação de Área de Reserva Legal em Unidades de Conservação (UCs) e outras ações desenvolvidas pelo órgão responsável pela gestão do meio ambiente.
Diante dessas informações, esteve em debate a sincronia das metas dos setores da Semas com os objetivos do PEAA, para agilização de atendimento de processos, emissão de atos autorizativos, capacitações do quadro funcional, elaboração de normas e outras necessidades, como planejamento envolvendo metas conjuntas entre os setores e transparência de dados. “A redação das metas tem que ser precisa, para que se possa considerar cumprida”, orienta o integrante da comissão de Gratificação de Desempenho da Gestão Ambiental (GDGA), Rafael Cruz.